De Pés Descalços ( texto de Carminha Cota )
Deitada na relva da imaginação, diviso ao longe o imaterial inerte no infinito das possibilidades.
Calço minhas mãos hábeis de projetos direcionados ao sucesso.
Num vai e vem dos pensamentos, o auxílio vem em forma de discernimento.
Já não há mais tempo para os erros e a felicidade urge nas entranhas das oportunidades.
O tato trafega na matéria, deixando no ar o drible das explicações.
Tonturas tiram o corpo do lugar, dando a sensação de dar um passo impensado.
O verbo se confunde com as expressões que já não se quer mais articular.
E o silêncio, absoluto senhor do afastamento dos fatos, cria na mente algo quase que um sonho, se não fosse pela intenção de se buscar ideais realizáveis.
Fatos, atos, reações... E o prosseguir torna-se mais definido.
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